Se fosse técnico de futebol, já teria sido demitido após tantas derrotas.
Os últimos atos do nosso “competente” executivo me fazem lembrar o que eu fazia com minha segunda filha, quando ainda menina. Ela começava a chorar alto, fazendo birra para conseguir alguma coisa. Eu, ao invés de falar para ela parar, pedia para que ela chorasse mais e mais alto. Dava certo. Ela, percebendo que de nada adiantava seu choro, parava. É o que o governo parece fazer.
Primeiro, desesperadamente, ressuscita a CPMF. Claro, apanha muito por conta da péssima ideia e recua. Agora vai apresentar ao Congresso, um orçamento com previsão de déficit. Parece que ele acha que os parlamentares vão parar de gritar – como minha filha fazia. A partir daí, cessariam as pautas bombas e, melhor ainda, várias delas seriam desativadas. Uma verdadeira terceirização de responsabilidades. Certamente, mais um tiro pela culatra.
A propósito, a pergunta que não quer calar: o que ainda faz o Ministro Levy no governo? Se fosse técnico de futebol já teria sido demitido, depois de tanbas derrotas.
Somente um tecnocrata ingênuo ou com interesses, não muito claros, teria assumido a missão de ser o protagonista da solução de nossos problemas com a espada da política econômica dentro de um governo totalmente desacreditado.
Agora não somente não é demitido como fica difícil partir dele um pedido de demissão.